Esse é para as minhas alunas e alunos de TS-IV. Vejam alguns links sobre o livro de Aldous Huxley:
http://livrosdamara.pbworks.com/f/admiravel_mundo_novo.pdf
http://www.bocc.uff.br/pag/nunes-maira-admiravel-mundo-novo.pdf
http://www.unisinos.br/blog/ppgdireito/files/2008/08/temis-huxley-2008.pdf
Ah sim, e não deixem de ouvir "Admirável Gado Novo" do Zé Ramalho:
http://www.youtube.com/watch?v=d5gu8FlDhfs&feature=related
Tá certo... ouçam também a Pitty... (em homenagem a minha amiga Bianca Daeb's):
http://www.youtube.com/watch?v=aXJ_Ub1xbhw
Se alguém ainda não entendeu o "espírito da coisa" (desculpem a redundância... rss), leiam também esse texto do "Grande Inquisidor", extraído do livro "Os irmãos Karamazóv", onde Dostoiévski, de algum modo, defende o legado do Cristo como sendo um convite à liberdade:
http://www.scribd.com/doc/18746592/O-GRANDE-INQUISITOR
Só isso pessoal... pouca coisa não acham? rsss
(PS: Esse post teve o "patrocínio" de Déborah, que disse que com isso meu blog ia entrar para os "10 mais"... rsss)
quinta-feira, 6 de maio de 2010
domingo, 2 de maio de 2010
Com Cristo... do lado de fora da igreja
“Estes que tem transtornado o mundo chegaram até aqui...” (Atos 17:6b)
"Oh! o negócio está apenas começado, bem longe de ser completado, e a terra terá de sofrer ainda muito, mas atingiremos nosso fim, seremos césares e então pensaremos na felicidade universal". (Os irmãos Karamazov – F. Dostoievski)

Com o passar do tempo, a situação foi ficando bem diferente: de uma “seita” formada por mulheres, pobres e crianças, o Cristianismo se tornou uma religião mundial, com templos que se assemelham a palácios, e detendo uma quantidade de poder – financeiro, político, social – que se reunidos numa única frente, poderiam modificar a realidade do mundo. Mas não mudou somente a situação socioeconômica. Mudaram também os valores. De oprimidos, em alguns casos, passamos a opressores. De “transtornadores” da realidade, nos acomodamos a ela, e nos tornamos conservadores, burgueses, moralistas. Ao invés de sermos os primeiros a incluir os novos marginalizados da sociedade, somos os últimos, e sempre com uma profunda má-vontade e resistência. Ficamos a reboque das leis; quando elas nos impedem de continuar segregando os negros (vide a África do Sul e EUA), paramos. Penso que, como diz o sociólogo de origem pentecostal Gedeon Freire, que no futuro, quando a lei impedir à discriminação e a incitação a violência contra os homossexuais, mesmo a contragosto, as comunidades cristãs irão se adequar para continuarem gozando de “legalidade e legitimidade” que parece que se tornou a grande obsessão do movimento cristão.
É verdade que comunidades cristãs prosseguem aqui e ali mantendo o espírito primeiro: pessoas que durante a semana são “invisíveis” por exercerem funções subalternas na sociedade, aos domingos se transformam em pregadores, pastoras e profetas, e passam a deter o poder de anunciar a mensagem de Deus; podem participar ativamente dos grupos de estudos, orarem em público, e não obstante não serem nada parecidos uns dos outros, são considerados e respeitados em suas diferenças e individualidade. Mas... ao mesmo tempo, o chamado “movimento de crescimento de igrejas” é uma frustração para quem ainda sonha com um Evangelho comprometido com a vida e com a humanidade. O que dizer de que igrejas adotam o sistema de “segmentação”, por que leram num livro da moda que diz que a igreja deve direcionar sua mensagem a um “público-alvo”, conseguindo assim uma maior eficiência no atendimento a essa “fatia do mercado”, e com isso, um número maior de membros? Claro que do ponto de vista da pragmático, é uma maravilha: pessoas parecidas, com gostos parecidos, reunidos num espaço que reflete o gosto comum.
Do lado de fora fica o resto do mundo, junto com Cristo, batendo na porta...
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