Fiquei sabendo ontem sobre o concurso de microcontos que a ABL está promovendo no Twiter. Como estou descobrindo que teclar 140 caracteres não dói, mandei meu "textículo" também. Confira lá https://twitter.com/joelzef, confira aqui... você é quem sabe... rs
A inspiração do texto (se inspiração há - rss) é uma espécie de "Por que era ela, por que era eu" - http://www.youtube.com/watch?v=iolCyTnVcoA - as avessas. Ou então foi em "Ela disse adeus" - http://www.youtube.com/watch?v=sxBPKpwb7yI - do Paralamas, que tenho ouvido um bocado esses dias. Tem ainda "Cedo ou tarde" do Paulinho Moska - http://vagalume.uol.com.br/paulinho-moska/cedo-ou-tarde.html - Humm... acho que vou ficar com a primeira, afinal, Chico é mais "cult"...
Enfim:
"Ele, triste, procurava fingir que não. Ela, feliz, procurava um modo de dizer. Olharam um para o outro e disseram: “Eu te amo”. E partiram"
(se você se deu ao trabalho de contar, descobriu que tem 141 caracteres. Na versão "oficial" não tem as "aspas" - ops, acho que exagerei... rsss)
Atualização: 30/03/2010 - "Ele, triste, procurava fingir que não. Feliz, ela estava ansiosa por
falar. Olharam um para o outro e disseram: “Eu te amo”. E partiram".
segunda-feira, 29 de março de 2010
sexta-feira, 26 de março de 2010
Os perigosos advogados de Deus
E quando os responsáveis pelo abuso são lideranças religiosas? Bem, a pedofilia é terrível em qualquer lugar. Não creio que seja mais trágica ou horrível quando cometida por pastor ou padre, do que quando cometida por um pai ou padastro. O problema que envolve as instituições religiosas é outro. Além do crime extremamente grave do abuso de crianças, soma-se um esquema de ocultação, que quanto mais poderosa a instituição envolvida mais amplas são suas conseqüências.
É fato que nenhuma instituição, religiosa ou não, está livre de ter entre seus filiados pessoas que cometam os crimes mais absurdos. O que faz a diferença é como ela lida com esses criminosos. Há disposição para enfrentá-los com a força da lei, ou se procura esconder os envolvidos em nome de proteger a “imagem da instituição”? Infelizmente essa tem sido a prática nas igrejas, e isso tem ficado cada vez mais claro, nesse tempo em que temos visto notícias e mais notícias sobre os escândalos de pedofilia na igreja católica.
Há quem veja como principal causa da pedofilia entre os cléricos católicos, a inadequada lei do celibato, baseada numa imagem sobre o corpo e a sexualidade que nada tem a ver com a beleza como ela é apresentada, por exemplo, no livro dos Cânticos dos Cânticos, ou ainda na principal afirmação de fé do cristianismo de que Deus mesmo assumiu forma e corpo humano – sendo assim, o corpo não pode ser intrinsecamente mau. Isso pode até ser verdade, mas o que mais me incomoda é essa prática defendida por um representante do catolicismo, que o silêncio e a falta de transparência eram uma forma de proteger a igreja, e por extensão, Deus.
A história é pródiga em exemplos: todas as vezes que alguém se julga no dever de defender Deus, pessoas sofrem e morrem por isso. Certamente Deus não precisa de advogados assim. Caso precisasse, não seria Deus.
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